O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë
Título original: Wuthering Heights.
ISBN: 9788563066022
Editora: LandMark.
Sinopse: Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. “Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff”, diz a apaixonada Cathy. Toda a história, com poucas exceções, é contada pela testemunha ocular de todos os acontecimentos, uma governanta chamada Ellen Dean, ao locatário da propriedade Granja dos Tordos, em Gimmerton, Yorkshire, Inglaterra, enquanto este se encontrava adoentado. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos, O morro dos ventos uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas.

Confesso que nunca havia lido esse livro (embora eu tenha três edições dele) mas quando era criança eu ví o filme (de 1939 – tenho as duas versões do filme em casa) e me apaixonei pela história.

Logo após ler o livro, decidi conhecer um pouco mais da história, e ai pensei “fodeu”, o que já era uma grande admiração por ser uma grande obra, se tornou paixão, e fui em busca de algumas informações sobre a autora. O que aconselho todos, que tem a intenção de ler ou que já leram o livro, a fazer.

O Sr. Lockwood, é o novo inquilino da ‘Granja dos Tordos’, e logo o clima sombrio e misterioso que cerca sua nova residência, assim como a de seu vizinho (e proprietário da Granja). Logo descobre uma pessoa que pode lhe contar toda a história, Ellen Dean, a governanta da ‘Granja’. Assim, junto com o Sr. Lockwood, conhecemos a história de uma amor não correspondido, intenso, tempestuoso e vingativo.

Heathcliff, um menino indefeso, que foi adotado pelo Sr. Earnshaw, pai de Catherine e Hindley, que passou a ser o ‘predileto’, o que gerou ciúmes em Hindley, que pode descontar toda a sua raiva frustração após a morte do pai. Catherine e Heathcliff eram inseparáveis, e mesmo com um sentimento tão grande os unindo, a vida (e pessoas) os separaram. Catherine cresce, e tem a sua disposição toda a educação que uma moça de família deveria ter (apesar de seu temperamento difícil), Heathcliff cresce como um simples e rude empregado da família. As diferenças entre eles torna impossivel aos, olhos da sociedade, um relacionamento, e Heathcliff ao escutar Catherine proferir essas palavras, vai embora. E assim a moça se casa com Edgar Linton, levando uma vida normal, desde que Edgar e Isabella (sua cunhada) não a contrariassem (sério, seu temperamento era impossível!).

Certo dia Heathcliff retorna, totalmente mudado, porem ninguém sabe o que andou fazendo nesse período fora. Porém com somente uma coisa na cabeça: Vingança. O mesmo personagem que aprendemos a ter ‘pena’ nos força a odiá-lo, afinal, como disse Isabella (que teve a oportunidade de provar de tal veneno), ele é um monstro.

Tem muito mais histórias até o final do livro, mas não vou contar, porque quero que vocês sintam o que eu senti quando li esse livro, afinal eu conhecia somente o nome, e confesso que levei um susto quando olhei a data de publicação da obra (1847), paixões quase doentias, preconceitos, discriminações sociais, injustiça, choques emocionais, ou seja, os defeitos da humanidade retratados de uma forma tão exposta, em uma época em que esses temas eram ‘limitados’, não é por acaso a, inicialmente, rejeição pelo publico inglês.

Quem nunca teve sede de vingança? E esse livro nos mostra que esse sentimento e as ações praticadas para esse fim, não traz a paz, e apesar de você sentir-se feliz quando consegue esse objetivo, é uma felicidade passageira, que serve somente para esconder o quanto sua vida pode se tornar miserável, e você acabar só. Heathcliff sofreu na pele as conseqüências de seus atos, e estava tão cego que não deu oportunidade para o amor entrar em sua vida, e nem se permitiu amar outra pessoa, inclusive seu filho. E com isso sua existência só será lembrada com desprezo.
3 comentários:

Eu morro de vontade de ler esse livro. Super clássico e já vi referencia dele em vários outros livros!

xx

Um clássico da literatura gótica! Ótimo post! E essas irmãs Bronté, hein? Que família!

Ahhh, eu amo amo amo esse livro! É maravilhoso.
É um dos meus preferidos!

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